novembro 26, 2010

Eyes of Laura Mars 1978 TV trailer

    
      


     Os olhos de Laura Mars é um thriller campeão de bilheteria de 1978, estrelado por Faye Dunaway e Tommy Lee Jones. Dirigido por Irvin kershner, é baseado em um roteiro de John Carpenter e foi realizado antes de Halloween

     
  

Eyes of Laura Mars - Opening and first murder

      

     Mundo fashion, assassinatos misteriosos, modelos sensuais, uma fotógrafa glamourosa com um olhar especial... e o tema musical cantado pela diva Barbra Streisand. I'm like a prisoner! E vem dela a maior curiosidade: convidada para o papel central, recusou-o, por achar o enredo excêntrico demais.

novembro 01, 2010

Lembrando Marilyn...

   Desde os cinco anos comecei a querer ser atriz. Adorava representar. As pessoas que me adotaram, quando eu ainda era pequena, me faziam ir ao cinema, para não ficar atrapalhando em casa. Eu me sentava na primeira fila. E passava o dia inteiro e uma boa parte da noite diante da imensa tela. Como0 gostava daquilo! Amava todos aqueles homens e mulheres.

   Quando comecei a pensar que estava ficando famosa, estava a caminho do aeroporto. Na volta, vi uma fachada de cinema com meu nome  iluminado. E eu disse: Alguém se enganou.

   O talento se cultiva na intimidade. Mas as pessoas estão sempre atrás de você. Dir-se-ia que elas gostariam de dispor de você, apossar-se de seus pedaços.

   Quando somos célebres, cada uma das nossas fraquezas é amplificada ao máximo. O cinema devia ter para conosco os mesmos cuidados de uma boa mãe, cujo filho acaba de sobreviver a um desastre de automóvel. Mas, em vez de nos apertar contra o peito e de nos consolar, o cinema nos castiga drasticamente.

   Adoro representar comédia. Sobretudo porque tenho vocação e acredito dar a nota justa. Além disso, sejamos francos: eu precisava ganhar o meu pão de cada dia. E o ganhei com a maior humildade.

   Não me importo em ter de ser glamourosa e sensual. Mas as coisas que isso implica são um fardo. Um objeto sexual se torna uma coisa. Detesto ser uma coisa.

   Por que resolvi estudar arte dramática? Muito simples: porque assisti a todos os meus filmes.

   É assim que os homens pensam em mim: com a saia cobrindo minha cabeça.

   A glória para mim é uma felicidade passageira e parcial. Não é um regime diário que me alimenta. É como caviar, excelente e insuficiente. Nunca tive a sorte de conhecer a felicidade.

   Sinceramente, eu acredito que cada um tem o sucesso que merece. Decidi, desde então, viver apenas para o meu trabalho e para os meus poucos amigos leais. A celebridade passará? Pois que passe! Adeus, celebridade. Você foi minha e eu sempre soube que não valia grande coisa. Para mim não passou de uma experiência. Mas você não foi a minha vida.

   Se sou uma estrela, foi o público que me fez estrela, não o estúdio nem ninguém em particular. O público.

outubro 02, 2010


A vida é fantástica exatamente porque existe a morte. Se vivêssemos eternamente, acredito que tudo seria uma grande chatice, uma grande monotonia. (Paulo Autran)



O único meio de controlar o modo como você é visto é ser honesto o tempo todo. (Tom Hanks)




É um grande desafio ser melhor do que nossas oportunidades. (Sarah Jessica Parker)




Com crianças, os dias são longos e os anos são curtos. (John Leguizamo)



O melhor remédio para um coração partido é o tempo e as amigas. (Gwyneth Paltrow)

As grandes mudanças da vida são uma espécie de segunda chance. (Harrison Ford)





Sou sensível demais para ser feliz. (Marília Pera)

agosto 28, 2010


Existe algo mais importante que a lógica: a imaginação. Se a idéia é boa, a lógica deve ser jogada pela janela. (Alfred Hitchcock)



Estar debaixo do mesmo teto durante anos não é um mar de rosas, mas é um mar possível. É como o lema dos alcoólicos anônimos: viver mais um dia naquele propósito. (Fernanda Montenegro)


A vantagem de ser inteligente é que se pode sempre fingir de imbecil, ao passo que o inverso é de todo impossível. (Woody Allen)




Não entendo quem mente a idade. Ter conquistado mais um dia é mérito. (Christiane Torloni)


O cinema se transformou numa indústria de massacre e prostituição. (Ingmar Bergman)




Se a garota é esperta, homem não é problema - é solução. (Zsa Zsa Gabor)


Mulheres são como a polícia. Elas podem ter todas as provas do mundo, mas fazem questão da confissão. (Chris Rock)



Dormir só, a não ser por ordem médica, faz muito mal. Se possível, você sempre deve dormir com alguém que ama. (Marlene Dietrich)


Quando uma pessoa vira uma figura pública pode perder completamente as rédeas do que ela representa de verdade. (Selton Mello)



A idade não protege contra o amor. Mas o amor, em certa medida, protege contra a idade. (Jeanne Moreau)

                    


agosto 09, 2010

Confissões I


Passei a maior parte da minha infância vestido de super-herói, correndo pela casa com uma toalha vermelha no pescoço. (Matt Damon)


Nós napolitanos somos atores natos, além de poetas e sonhadores. Jamais achei que seria atriz um dia. (Sophia Loren)


Acho as mulheres um saco. Sempre achei. Amo Mickey Mouse mais do que qualquer mulher que já conheci. (Walt Disney)


Comer é um dos meus passatempos favoritos. A vida é curta demais para vivermos à base de algum troço dietético. (Kristin Scott-Thomas)



Adoro ser eu mesmo. Rico, bonito e talentoso. (Adam Sandler)



Eu amo meu bumbum e nunca tive vergonha por ele ser grande. (Jennifer Lopez)


Prefiro a companhia das mulheres. Aliás, os homens com quem faço amizade tendem a ser sensíveis, do tipo que chora com facilidade. (Richard Gere)



Eu adorava usar. E deixava aparecer. (Cleo Pires, sobre o fato de usar cuecas na adolescência)



Sou péssimo de cama. Sou bom é de texto. (Ney Latorraca)


Até eu fazer Gabriela, não era considerada muito sensual nem muito bonita. Foi tudo culpa do Jorge Amado. (Sonia Braga)


Eu não sou um cara legal. Perco a paciência com velhinhos na minha frente que demoram para atravessar a rua, sinto-me tentado a dar um soco na cabeça deles. (Hugh Grant)


Sou totalmente a favor do amor entre garotas. E Cameron é a mulher mais quente que eu já conheci. (Drew Barrymore)

julho 13, 2010

Curiosidades


   No filme Tina (1993), cinebio da cantora Tina Turner, a atriz Angela Basset usa cerca de 35 perucas ao viver o papel-título. Contudo, levando-se em conta as usadas por Larry Fishburne (Ike Turner), as ikettes, além de todos os extras, tem-se então aproximadamente... 1000 perucas.



   Sobras do material filmado de O Iluminado (1980) foram utilizadas pela produtora Warner na sequência final de Blade Runner (1982).

   David Geffen, co-produtor de Entrevista Com o Vampiro (1994), queria Daniel Day-Lewis como Lestat, mas o ator britânico recusou o papel. Anne Rice, autora do romance homônimo, por sua vez, a princípio não ficou contente com a escolha de Tom Cruise para o papel. Mas, ao ver a produção concluída, mudou de opinião.

 
   Em Uma Cilada para Roger Rabbit (1988), maravilhosa interação cinematográfica entre pessoas reais e personagens de cartoons, a voz da sensualíssima Jessica Rabbit é feita por Kathleen Turner; mas, quando canta, é feita por Amy Irving, mulher de Spielberg na época.







   Se não tivesse engravidado, Vera Miles teria vivido o papel principal de Um Corpo Que Cai (1958). Kim Novak, que a substituiu, teve um relacionamento nada fácil com o diretor, Alfred Hitchcock, principalmente por ela não aceitar algumas orientações dele.

Ela não usa e, de resto, gaba-se disso constantemente. 
(Hitchcock, sobre a atriz não usar sutiã na segunda metade do filme - idéia dela)

julho 02, 2010

Inesquecível Chaplin!


A pantomima serve perfeitamente onde as línguas se embaralham no meio da ignorância comum.


A obra cômica, se realizada com vida, pode ser tão grandiosa quanto uma tragédia grega.


Todas as minhas aspirações secretas, contidas, são satisfeitas quando escrevo e realizo um filme como O Grande Ditador. Entre o ditador e eu, não consigo distinguir qual é o verdadeiro Chaplin.


Muita gente me pergunta onde foi que me inspirei para criar a minha peronagem. Na verdade, Carlitos aparece como sendo a síntese de muitos ingleses que eu via em Londres quando era jovem: tipos de pequena estatura, de bigodinho pretos, roupas bem justas, e sempre portando uma bengala de bambu. A idéia da bengalinha foi a mais feliz de todas, pois foi ela que caracterizou a personagem e a tornou conhecida mais rapidamente. Desenvolvi o seu uso ao ponto de torná-la cômica por si só - por exemplo, quando ela se enroscava no pé de alguém ou puxava uma pessoa pelo ombro. Muitas dessas cenas acabavam por se tornar, inesperadamente, muito engraçadas.


Na verdade, a personagem Carlitos - essa figura que não sou eu, mas que se assemelha comigo como a um irmão - é para mim uma terrível responsabilidade.


Sem minha mãe, acho que jamais teria me saído bem na pantomima. Ela possuía a mímica mais notável que já vi. Às vezes, ficava durante horas à janela, olhando para a rua e reproduzindo com as mãos, os olhos e a expressão de sua fisionomia tudo o que se passava lá embaixo. E foi observando-a assim que eu aprendi não somente a traduzir as emoções com as minhas mãos e meu rosto, mas sobretudo a estudar o homem.


As duas personalidades que eu mais desejaria recriar em um filme seriam Napoleão e Jesus Cristo... Não representaria Napoleão como um general poderoso, mas como um ser fraco, taciturno, quase melancólico e sempre importunado pelos membros de sua família. Quanto a Cristo, gostaria também de modificá-lo no espírito das massas. Acho que a personagem mais forte, mais dinâmica e mais importante que já existiu, acabou por ser terrivelmente deformado pela tradição. Mostrá-lo-ia, então, acolhido em delírio por homens, mulheres e crianças. As pessoas iriam ao seu encontro para sentir seu magnetismo. Não mais seria um homem piedoso, triste e distanciado; um solitário que acabou por ser o maior incompreendido de todos os tempos.


Creio que Monsieur Verdoux é o melhor e o mais brilhante dos filmes que já fiz.


Faço parte do mundo - e no entanto ele me deixa perplexo.


No fundo, sou um pierrot sentimental.


 Não posso crer que nossa existência não tenha sentido, que seja mero acidente. como nos querem convencer alguns cientistas. A vida e a morte são determinadas demais, por demais implacáveis, para que sejam puramente acidentais.